domingo, 26 de abril de 2015

Você Sabe o que Seu Filho Come?…

Você sabe o que seu filho come?…


A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Ideli Salvatti, afirmou que os indicadores sobre alimentação adequada, divulgados nessa segunda-feira (2) pelo órgão, são fundamentais para orientar a elaboração de políticas públicas direcionadas, por exemplo, para redução do sobrepeso e da obesidade na população.
Os indicadores evidenciam os avanços do Brasil na superação do baixo peso infantil como um problema de saúde pública, no entanto alertam para o alto percentual de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade.
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De acordo com os dados, somente 1,9% das pessoas com menos de cinco anos apresentam baixo peso, resultado das políticas de acesso aos serviços de saúde e de erradicação da miséria e do quadro de insegurança alimentar no país. Em contrapartida, constatou-se que 7,3% das crianças nessa faixa etária estão com excesso de peso.
Segundo a ministra, a questão do excesso de peso é preocupante porque percebe-se um crescimento do número de brasileiros com sobrepeso e obesidade em todas as regiões do País e em todas as faixas etárias.
Entre 5 e 9 anos, o percentual de crianças com excesso de peso chega a 33,5%. Na adolescência, o quantitativo é de 20,5%. Além disso, os dados mostram que o estado nutricional na primeira infância repercute na vida adulta. Nesse contexto, a prevalência de excesso de peso em adultos tem crescido nos últimos anos. Em 2012, metade da população adulta estava com excesso de peso, sendo 17, 2%, com obesidade.

OMS Estima 700 milhões de pessoas obesas no mundo em 2015

"A melhoria da condição de renda da população não significou um melhora na alimentação. As pessoas acabam consumindo produtos industrializados e com alto índice de sódio, açúcar e gordura saturada”, explicou a ministra.
Ela destacou que com o levantamento feito pela SDH, o governo federal pode subsidiar a elaboração de iniciativas como NutriSUS, que fornece complementos vitamínicos  na alimentação em creches e pré-escolas da rede pública, ou ações regionais para que possamos ter adultos mais saudáveis.
Pesquisa
Os dados sobre alimentação adequada integram o Sistema Nacional de Indicadores em Direitos Humanos (SNIDH), uma matriz articulada de indicadores criada para avaliar a realização progressiva dos Direitos Humanos no Brasil.

Hoje em dia, essa complicação atinge a pessoas cada vez mais jovens. A obesidade na infância compromete a saúde da prole. Pode-se diagnosticar problemas como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, e níveis altos de colesterol e triglicérides. Além disso, as crianças podem desenvolver problemas psicológicos. As piadas, a intimidação, ou a rejeição por parte dos coleguinhas, podem levá-los a uma baixa auto-estima. São marginalizados pelo aspecto que têm, e todo esse quadro pode gerar transtornos como a bulimia, a anorexia, a depressão, e levá-las a ter hábitos extremos como o consumo de drogas e outras substâncias nocivas.

Males que a obesidade infantil podem causar às crianças

- Problemas com os ossos e articulações.

- Dificuldades para desenvolver algum esporte ou outro exercício físico devido a dificuldade para respirar e o cansaço.

- Alterações no sono.

- Amadurecimento prematuro. As meninas obesas podem entrar antes na puberdade, ter ciclos menstruais irregulares, etc.


- Hipertensão, colesterol e enfermidades cardiovasculares.

- Distúrbios hepáticos.

- Desânimo, cansaço, depressão, queda no rendimento escolar.

- Baixa auto-estima, isolamento e discriminação.

- Trastornos que levam à bulimia e anorexia nervosa.

- Problemas cutâneos.

- Ocorrência de diabetes

Segundo especialistas, a obesidade quando se manifesta na infância e persiste na adolescência, e não tratada a tempo, provavelmente se arrastará até a idade adulta. Se inscreva para receber dicas de nutrição 










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